Diversidade no MKT de influência.
- Afirmo

- 16 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de ago.

Quando o assunto é representatividade e diversidade, o marketing de influência tem avançado, mas ainda tem muitos desafios pela frente. Ao redor do mundo, está crescendo a consciência sobre a importância de incluir vozes de grupos sub-representados, como pessoas pretas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, e mulheres, nas campanhas de marketing de influência. Marcas estão começando a buscar influenciadores que representam essas comunidades para criar campanhas mais autênticas e inclusivas. Mas, vamos ser sinceros, ainda há um longo caminho até que a diversidade seja norma e não apenas uma exceção. Embora muitas empresas reconheçam a importância da diversidade e inclusão e continuem investindo em programas nessa área, algumas têm optado por reduzir ou até mesmo cancelar. Este tema teve uma recente repercussão sob a gestão do presidente dos EUA.
Aqui no Brasil, a diversidade é um tema central, principalmente por conta da nossa riqueza étnica e cultural. As marcas começam a perceber que campanhas mais inclusivas não só refletem melhor a sociedade, mas também geram um impacto mais profundo e duradouro no público. Porém, ainda enfrentamos desafios, como a falta de oportunidades para influenciadores de grupos marginalizados e a necessidade de mais iniciativas que promovam a equidade na indústria.
O Caminho é Longo, Mas a Mudança Está Acontecendo
No geral, o mercado de marketing de influência está caminhando para uma maior diversidade e representatividade. Mas, o ritmo de mudança varia conforme a região, e ainda há muito a ser feito para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas.
Os Números Não Mentem
Segundo a pesquisa "Representa", da Aliança Sem Estereótipos, que analisou mais de 8 mil peças publicitárias em 2022, o cenário ainda deixa a desejar. As mulheres brancas dominam os comerciais de TV, com uma representação quatro vezes maior do que a das mulheres negras. E, o mais alarmante, a presença de mulheres negras caiu 9 pontos percentuais entre 2021 e 2022, enquanto a de mulheres brancas aumentou 16 pontos percentuais no mesmo período.
Ou Seja, o Caminho é Longo!
Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é importante lembrar que cada passo conta. E, ao buscar mais diversidade e representatividade, estamos criando um mercado mais justo, autêntico e conectado com a realidade de todos. Pelo menos esse tem sido o meu desafio.
Adalberto Firmo



